Os shows de Diodato seguem em São Paulo (01/06) e Jundiaí (02/06), antes de retorno à Itália.
Selton segue suas apresentações no Brasil em Sorocaba (30/05) e São Paulo (01/06).
Ontem (29), aconteceu o show em dose dupla de Diodato, cantor e compositor italiano - grande vencedor do Festival de Sanremo em 2020 - e da banda ítalo-brasileira Selton, no Rio de Janeiro.
Quem estava esperando um show simples, se surpreendeu pela qualidade musical do curto espetáculo.
Antonio Diodato inicia com "Adesso", canção participante do Festival de Sanremo 2018 e um de seus grandes sucessos, seguido pela sanremese mais recente, a emocionante "Ti muovi", agora acompanhado pelo musicista Rodrigo D’Erasmo,
Diodato recebeu o público com muito carinho e agradeceu a presença de todos, bem como a oportunidade de poder dividir o palco com a banda Selton, a quem chamou de caros amigos.
"Como sabem, essa noite é um show compartilhado com amigos queridos, os Selton, queria agradecer. Compartilhar é algo que gosto, estou feliz por estar aqui com eles e com vocês. É lindo pensar que as canções viajam e, logo, cabe a nós chegar onde elas estão."
A noite segue com a atraente "Mi si scioglie la bocca" e "Ci vorrebbe un miracolo", esta lançada no ano passado.
Antes de continuar, o aviso: "Não se empolguem na felicidade, vamos voltar para a tristeza"... e parte "Cosa Siamo Diventati".
Na reta-final do show, "Fai Rumore" é esplendente e um pedido obrigatório. Diodato convida o público a cantar e conta como a canção o possibilitou a chegar em tantos lugares. Sem dúvidas, um dos grandes momentos da noite.
As notas de "Che vita meravigliosa" chamam o encerramento do show, com a entrada da banda Selton acompanhando o belo coro que se formou entre os presentes. Nada mais libertador que bradar 'oh, vida maravilhosa!' para enfrentar um novo dia.
A banda Selton, formada por três brasileiros que se reencontraram no exterior, chega ao palco para mostrar ao que veio: iniciando os trabalhos com uma versão muito especial do clássico 'Sangue Latino'.
As vivências da banda no exterior se misturam com os ritmos brasileiros em combinações únicas, entre "Fatal", "Sampleando Vendra" e a divertida "Pasolini" - o show é, definitivamente, uma ótima experiência.
Eles contam que demoraram muito para retornar ao Brasil, especialmente devido a pandemia, e que o objeto da saudade é algo comum ao brasileiro no exterior - tanto para o lado positivo quanto negativo. Assim, introduzem uma versão excepcional de "Qui nem jiló", de Luiz Gonzaga.
Confira nossa breve galeria:
Fotos amadoras: Juliana Galvão / Italianizei
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